A industria 4.0 e a uberização do trabalho

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13 milhões de pessoas  desempregadas no Brasil, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Essa falta de trabalho leva o trabalhador a procurar outras formas de ganhar dinheiro, de maneira informal, na maioria das vezes. A informalidade não é um estilo de vida, como quer fazer parecer muitas empresas optantes pela uberização como alternativa à CLT. O que é vendido como um modelo informal, flexível e sob demanda, na verdade mascara a precarização das relações trabalhistas.

uberização do trabalho

Não estar formalizado significa falta de salário fixo, perda de garantias firmadas na CLT, necessidade de esforço ativo do trabalhador para se manter ativo, entre outros pontos críticos.

O sonho de ser seu próprio chefe, a flexibilidade e a alternativa ao desemprego logo caem por terra quando o trabalhador se vê tendo que correr atrás de clientes e serviços, sem experiência em gerenciamento de si mesmo, sem contrato, como autônomo e sem apoio da legislação trabalhista.

Esta atualização das relações de trabalho não é exclusiva do Brasil ou países de terceiro mundo. Muitos países desenvolvidos optam por contratar mão de obra barateada pela crise em países estrangeiros, oferecendo salários mais baixos para profissionais qualificados.

Na área de tecnologia, surgem diariamente novos hubs de contratação como Upwork e Workana onde profissionais podem ser contratados sob condições restritivas. Mesmo sendo uma alternativa ao desemprego ou ainda mesmo recebendo um soldo maior do que empregadores locais ofereceriam pela mesma vaga, o trabalho vem sendo precarizado no mundo todo.

Existem formas do trabalhador se proteger, como firmar contratos de prestação de serviços, organização financeira e organização do tempo, valorização do serviço prestado para que o retorno financeiro não seja irrelevante no fim do mês.

O trabalho começa a ser visto como um privilégio na sociedade moderna por que a tecnologia não vislumbra o bem estar do ser humano. A nova revolução industrial ou revoluçao digital não vem trazer mais tempo livre, ou melhores condições de trabalho. Mas ao contrário, o lucro exorbitante das grandes corporações não é revertido em benefício da sociedade. Basta checar o ranking anual da Forbes e se chocar com a disparidade de ganhos dos cinco mais ricos do país e o restante da renda dos trabalhadores: um abismo social.

Apesar das condições ruins ainda precisamos ter esperança. As sociedades humanas se desenvolvem de maneira imprevisível e esta é mais uma fase na nossa história. Essa nova classe de trabalhadores massacrados e precarizados será responsável por lutas sociais que trarão novos horizontes para as gerações futuras.

Como indivíduos precisamos ter mais consciência da nossa importância nas transformações sociais. Atitudes no trabalho, no trânsito, na vida cotitiana em geral, são pequenas gotas que estão a alimentar o mar de desigualdade em que nos afundamos. Não podemos deixar enraizar em nós o medo do futuro, peça fundamental da maquina que se alimenta de mão de obra barata, trabalho insalubre, mal pago e sem garantia.

Essa consciência, que é mais um reconhecimento da situação exploratória, é o que permite enxergar através da manipulação dos governos e grandes corporações uma forma de se livrar das amarras e mudar o estado das coisas.

Referências

Meszáros, I. A teoria da alienação em Marx. Trad. de Isa Tavares. São Paulo: Boitempo, 2006.

Marx, K. Manuscritos econômico-filosóficos. Trad. de Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo, [1844] 2004.

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Estamos vivendo uma era difícil em termos de competitividade, o marketing digital está no seu limite da criatividade e cada vez mais as empresas precisam chamar a atenção para seus produtos e serviços, mesmo que isso signifique “gritar” na frente dos seus clientes.

Com o objetivo de interromper temporariamente os fluxos de interação do usuário, os pop-ups são simples e eficazes à primeira vista; você quer comunicar algo ao usuário, você faz, pede para ele responder e então todo mundo segue seu caminho, certo?

O pop-up tem vários usos, desde envio de spam irrelevante a sugestões de conteúdo interessantes e chamadas de confirmação antes de uma ação importante. Por que isso importa tanto para o comércio eletrônico? Em um mundo online onde, de acordo com Ott Niggulis em ConversionXL, 99% dos visitantes do site não ‘compram’ em sua primeira visita ao seu site, mas 75% pretendem fazê-lo no futuro, o pop-up parece como uma ferramenta insubstituível para coletar contatos de e-mail. Por quê? É tudo graças ao poder da “persuasão” ou marketing de interrupção, o remarketing começa seu trabalho de perseguir o usuário até que haja conversão.

Mas esteja ciente de que, mesmo assinando a sua lista de e-mails, essas pessoas talvez nunca leiam suas campanhas de marketing, muito menos cliquem ou comprem em seu site. De fato, os pop-ups podem estar prejudicando a sua marca, mesmo que, simultaneamente, aumentem a sua lista de e-mails. O Nielsen Norman Group, em seu artigo sobre “padrões de design carentes” e, mais especificamente, pop-ups de intenção de saída (pop-ups que tentam fazer uma ação antes de você clicar no X para sair da página), identificou que “padrões carentes como o Por favor, não desista prejudicam a percepção de credibilidade dos usuários. ” 70% dos usuários dos EUA estão incomodados com anúncios pop-up e, de acordo com o SearchEngineLand, o principal motivo para bloquear um site são anúncios irritantes e interrupções irrelevantes.

Mas hoje estamos acessando muito mais conteúdos através dos celulares, e os pop-ups não conseguiram se adaptar às telinhas. O botão de fechamento superior direito está fora da zona do polegar e é difícil de acertar com precisão, e com muita frequência os pop-ups móveis não são redimensionados adequadamente, o que prejudica a navegação. Além da quantidade, de pequenas telas pulando antes do conteúdo que levou o usuário ao site: você precisa confirmar se quer receber newsletter, se quer o atalho na sua área de trabalho, se quer receber mensagens push…e por aí vai.

Resultado de imagem para ux
Fonte: https://www.raffcom.com.br/blog/o-que-e-ux-design/


Mas quando vale a pena utilizar pop-ups?

Interrupções são de grande ajuda quando:

-estamos prestes a confirmar uma ação ou decisão em um momento crucial no fluxo de trabalho;
-é oferecido conteúdo útil ao usuário;
– as opções de fechar o pop-up, estão onde os usuários podem acessá-las com base em dispositivos usados (e zona de polegar).
Mas a pergunta crucial antes de mais nada seria: meus usuários realmente precisam dessa interrupção?

Em um design elegante e agradável a máxima “menos é mais” funciona perfeitamente. Por que atrapalhar a navegabilidade do seu usuário nos primeiros segundos em que ele acessa o seu site, pedindo seu e-mail antes mesmo dele avaliar seu conteúdo? Isto é invasivo. Com estratégia e cautela o uso de pop-ups pode ser útil se você realmente tem algo de valor a oferecer ao seu usuário e não apenas divulgar o produto ou serviço da sua empresa.

O seu site utiliza essa ferramenta para captação de e-mails, tem funcionado conforme o esperado? Deixe nos comentários a sua opinião. Nos vemos no próximo post! 🙂